PETI

terça-feira, 21 de junho de 2011

Com educação nossas crianças aprendem a escrever um novo futuro sem trabalho infantil

 O Programa de Erradicação do trabalho Infantil-PETI realizou com a parceria do CRAS a mobilização Municipal contra o Trabalho Infantil  
O Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil na cidade de Capim foi comemorado com palestras nas escolas apresentação de teatro e Cine PETI/CRAS exibição do filme crianças invisíveis pra a comunidade de Olho D’água e familiares das crianças e adolescentes.

Hoje, mais do que nunca, as crianças precisam de uma educação e formação de qualidade, que lhes forneçam as competências de que necessitarão para serem bem sucedidas no mercado de trabalho.

O objetivo da ação é chamar a atenção para o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, 12 de junho, e articular a população para se posicionar e participar das questões da infância e da adolescência no Município, referente a essa problemática.
 Esse ano o tema da campanha, sugerido pela Organização Internacional do Trabalho – OIT é “Com Educação Nossas Crianças Aprendem a Escrever um Novo Presente Sem Trabalho Infantil”.  





São João no PETI


 No dia 20 de junho foi comemorado o São João do PETI com muita animação comidas típicas e brincadeiras que animaram a criançada o PETI ganhou um colorido e uma alegria que contagiou quem participava, no evento foi prestigiado pelas as técnicas do CRAS e Assistente Social do Município Teresa Eustárquio que participaram ativamente do São João PETI.Vale ressaltar o apoio da Prefeitura Municipal de Capim e da Sec. Da Ação Social, que não mediram esforços com a equipe do PETI para que o São João do PETI fosse realizado com tanto sucesso.  





terça-feira, 14 de junho de 2011

Babá que agrediu bebê no interior de São Paulo se entrega e será presa em cela com traficantes

A babá Neusa Berenguel Lossavaro, 57, vai ficar presa numa cadeia feminina com superlotação cuja maioria das detentas cumpre pena por tráfico de drogas. A prisão fica em Ilha Solteira, a 70 km de Andradina, cidade na qual Neusa foi filmada por câmeras agredindo dois irmãos, uma bebê de sete meses e um menino de dois anos de idade com síndrome de Down. Nos vídeos, entregues à polícia pelos pais das crianças, a babá aparece pelo menos oito vezes maltratando a bebê e duas vezes o menino.

Neusa se entregou no início da noite desta sexta-feira (10) à polícia de Andradina por ordem da Justiça. Ela é acusada de tortura, crime que prevê pena de três a oito anos de prisão.  O advogado da babá, Gilvaine Ortuzal, 43, negociou com a polícia para Neusa ser presa em Ilha Solteira, porque a prisão para a qual ela seria encaminhada inicialmente, em Guaraçaí, a 40 km de Andradina, não oferece segurança. “Em Guaraçaí é perigoso as presas baterem nela”, afirmou.
Mas em Ilha Solteira a situação não é diferente, segundo Creuza Oliveira Bonfim, 55, carcereira da cadeia feminina. “São 40 presas em quatro celas, mas a capacidade é de 24. A maioria é condenada por tráfico de drogas. Não tenho como garantir a segurança dela. É apenas um carcereiro. E esse caso teve grande comoção. Acho muito arriscado ela ficar aqui.”
De acordo com Creuza, o ideal seria a babá ficar presa em algum presídio que tenha cela individual. “Aqui ela vai ter de dormir no chão. Não tem colchão para ela. E está fazendo muito frio”, declarou.
Os pais das duas crianças informaram que recebem com “esperança” a notícia da prisão da ex-funcionária. “Esperamos que seja feita Justiça. Não é fácil ver a sua filha apanhando daquele jeito”, afirmou o empresário Marcos Lacerda, 29, pai das vítimas.
A prisão da babá será por tempo indeterminado e foi decretada na tarde de quinta-feira pela Justiça de Andradina. A polícia havia solicitado 30 dias de prisão, mas a Justiça foi mais dura e decretou prisão preventiva, cujo período é maior. Para o advogado, sua cliente foi presa por causa da repercussão que o assunto teve na mídia.

Exploração infantil

o mínimo 162 menores de idade são vítimas de abuso sexual a cada ano no ABC. Em 2010, foram 79 casos em Santo André, 81 em São Bernardo e 2 em São Caetano, segundo as prefeituras. As vítimas são acolhidas pelos serviços sociais e de saúde oferecidos pelos municípios e encaminhadas para tratamento. Apesar de importante, o registro do Boletim de Ocorrência não é obrigatório para o atendimento na rede de saúde.
 
São Bernardo mantém ações de prevenção e enfrentamento das situações de abuso e de exploração sexual envolvendo crianças e adolescentes na Fundação Criança, em parceria com o Crami (Centro Regional de Atenção aos Maus Tratos na Infância). Em 2010, foram 81 atendimentos relacionados a abuso sexual em crianças ou adolescentes no município e três casos de exploração sexual envolvendo adolescentes, sendo duas meninas e um menino. 
 
Em 2010, São Caetano notificou dois casos de pedofilia, sendo que em um deles o abusador era o padrasto e no outro o vizinho - ambos pedófilos foram condenados. O município conta com dois programas de prevenção e assistência às crianças, jovens e adultos que sofrem abuso sexual: o Renascer e o Creas (Centros de Referência Especializados da Assistência Social). “Temos um serviço em rede, o que garante facilidade e agilidade na resolução dos problemas”, comenta Maria Aparecida da Silva, coordenadora geral do Programa Renascer.
 
Santo André observou 79 crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual em 2010. O acolhimento é realizado nos serviços de urgência e emergência e o atendimento médico e psicológico é realizado pelo ARMI (Ambulatório de Referencia para Moléstias Infecciosas de Santo André).  Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra não forneceram dados em relação ao número de casos de abusos sexuais em menores de idade.
 
Diadema lança plano
 
Diadema lança neste ano o Plano Municipal de Enfrentamento ao Abuso Sexual, Violência Sexual, Comercial e Tráfico de Crianças e Adolescentes. Atualmente, o município conta com um Comitê Municipal de Enfrentamento ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, convênio com o Crami (Centro Regional de Maus-Tratos à Infância) e Creas (Centro de Referência Especializado da Assistência Social), além da Ravis (Rede de Atenção à Violência Sexual) para o combate e tratamento da violência sexual.
 
Atendimento
 
Normalmente os casos agudos (até 72h da ocorrência) são encaminhados para hospital ou pronto-socorro para realização de procedimentos de contracepção de emergência e profilaxia de DST/AIDS. Depois, os casos são encaminhados aos centros de referência para tratamento. As ocorrências que ocorrerem depois do período de 72h e os casos crônicos, em que há violência sexual contínua, o encaminhamento da vítima é feito para a UBS (Unidade Básica de Saúde) mais próxima.
 
Monitorar filho é a saída
 
Quando o assunto é segurança, a melhor maneira de proteger a criança dos conteúdos impróprios na Internet é estabelecer conversa quanto à visualização do material e se envolver ativamente das suas atividades na Internet, pelo menos até os 10 anos de idade. As instruções disponíveis na cartilha de segurança desenvolvida pela Microsoft Brasil.
 
A conversa franca com a criança é também defendida por Leandro Cruz, desenvolvedor do software Kidux - www.kidux.com.br - ,que monitora sites que as crianças utilizam na Internet. “Mas nenhum programa de computador vai substituir a conversa do pai com o filho”, defende.
 
Segundo Cruz, os pais devem tomar cuidado, principalmente, em três pontos: não deixar o filho usar sozinho a Internet, especialmente de madrugada, manter o computador num lugar comum da casa e prestar atenção se informações pessoais são divulgadas. “Os responsáveis devem prestar atenção se dados, como nome da escola, telefone e fotos que identificam o poder aquisitivo da família são divulgados pelas crianças”, ensina.
 
Outro meio é limitar o uso do computador num horário estipulado com a criança e restringir o uso a apenas sites considerados apropriados. “A criança não está preparada para o conteúdo que vai acessar, o papel dos pais é auxiliar nessa atividade”, conta.Os pais que desejam filtrar o conteúdo acessado pelo filho através do computador de casa podem utilizar recursos já existentes, como o Windows Live Proteção Para a Família, disponível no Windows 7- www.microsoft.com. O programa de segurança criado pela Microsoft foi desenvolvido em parceria com a AAP (Academia Americana de Pediatras) e visa orientar os pais de acordo com a faixa etária dos filhos.
 
Internet camufla ação
 
Por meio de sites de relacionamentos, o pedófilo cria laços / Foto: Marciel Peres
Apesar de a maioria dos crimes relacionados à pedofilia e pornografia infantil acontecer no ambiente doméstico, a pedofilia na Internet tem alcançado parâmetros preocupantes. De acordo com Thiago Tavares, diretor-presidente da ONG Safernet, especializada na rede, a Internet não inventou os crimes sexuais, mas evidenciou o problema.
“A Internet facilitou o acesso ao tipo de conteúdo e aproximou adultos e crianças. Antes, o adulto precisava se inserir no contexto da criança para chegar até ela. Hoje, por meio de bate-papos, o  indivíduo se passa por uma criança para chegar até ela”, afirma Tavares.
 
Por meio de sites de relacionamentos e bate-papos, o pedófilo cria laços de amizade com a vítima até chegar ao ponto de marcar um encontro. Embora o tipo de crime esteja mais ligado ao sexo masculino, cerca de 20% dos casos são praticados por mulheres, segundo a ONG. “Cerca de 80% são homens, como idades e classes sociais variadas, o que dificulta a identificação”, explica o executivo.
 
O combate ganha eficiência com as denúncias realizadas diariamente. De acordo com Thiago Tavares, cerca de 60% das denúncias de usuários da internet são referentes a crimes de abuso infantil. “A população tem uma participação cada vez mais efetiva, mas a ação protecionista para alguns sites ainda precisa ser melhorada”, destaca.
 
Orkut registra queda
 
A Internet também facilitou o acesso a conteúdos ilegais. De acordo com a ONG Safernet, nas décadas de 1970 e 1980 já havia troca de imagens de sexo explícito com crianças e adolescentes, mas de forma mais fechada. “Atualmente, em apenas cinco segundos é possível ter acesso ao tipo de conteúdo, principalmente trocas de vídeos”, diz Tavares.
Com a troca de informações cada vez mais intensa, as empresas começaram a adotar medidas rígidas para a proteção de sites e redes contra essas ações. Hoje, como rede social mais popular no Brasil, o Orkut é o site do qual se tem hoje o maior número de casos confirmados de comercialização de imagens e pedofilia. “Felizmente, nos últimos tempos temos observado queda no número de casos, em razão das medidas tomadas pelo Google”.
 
Terapia ameniza trauma
 
Vítimas de abuso sexual têm dificuldades de superar o trauma. Quando a ação atinge crianças e adolescentes as consequências podem ser ainda maiores, pois podem desencadear problemas no desenvolvimento cognitivo, comportamental e emocional. É o que aponta a doutora em Psicologia, Luísa Fernanda Habigzang, coordenadora do Centro de Estudos Psicológicos sobre Meninos e Meninas de Rua (Cep-Rua), programa de pesquisa e atendimento psicológico para vítimas de violência sexual. “O abuso sexual pode ocasionar problemas de atenção, memória, baixa concentração e rendimento escolar, crenças de desvalor e culpa, assim como fugas de casa, agressividade, mudança nos padrões de sono e alimentação, abuso de substâncias, isolamento social, entre outros”, diz.
 
De acordo com Luísa, alguns podem desenvolver quadros psicopatológicos graves, como transtornos de humor, ansiedade (principalmente do estresse pós-traumático) e de conduta. “As consequencias podem se manter até a vida adulta, com problemas conjugais, interpessoais e baixo rendimento no trabalho”, avisa.
A especialista defende o acompanhamento psicológico das vítimas. “É fundamental que a criança compreenda a violência sofrida, reestruture pensamentos decorrentes da experiência, integre e organize fragmentos da memória traumática”, ensina.
 
Segundo a psicóloga, estima-se que 80% dos casos acontecem na família. “Existe na literatura referência de que a proximidade afetiva e de cuidado entre agressor e vítima potencializam os efeitos negativos. Os danos tendem a ser graves e requerem intervenção psicológica”, adverte. A especialista conta que os pais e padrastos são os principais agressores.
 
Pedófilo é indefinido
 
Mesmo com diversosos estudos e análises, ainda é difícil traçar o perfil do pedófilo. “O abusador pode ser qualquer pessoa, homem ou mulher, hetero ou homossexual. Tem comportamentos sociais aceitáveis, o que dificulta o crédito ao relato da criança. Demonstram ser bons cuidadores e são atenciosos”, destaca a psicóloga Luísa Fernanda Habigzang. “Porém, muitos apresentam diagnósticos para pedofilia ou transtorno de personalidade antissocial”, completa.
 
O artigo A criança na visão de homens acusados de abuso sexual: um estudo sobre as distorções cognitivas, elaborado pelas psicólogas Andreina da Silva Moura e Silvia Helena Koller, mostra que os abusadores têm visão destoada das crianças quando comparada com a que é aceita e compartilhada pelo restante da sociedade, como as noções de pureza e inocência.
 
Além disso, as distorções cognitivas sobre a visão que possuem sobre as crianças geralmente se associam a fatores como a visão que o abusador possui sobre si, sua visão sobre o papel que ocupa na sociedade, seus valores éticos e as características do contexto social.
 
Para Luísa, os pedófilos devem ser tratados como doentes. “Agressores sexuais necessitam de tratamento. O problema é que não temos intervenções comprovadamente efetivas e dispomos de poucos profissionais capacitados para tratamento”, diz. Entretanto, Luisa defende que sejam responsabilizados criminalmente. “Acredito que o cumprimento de pena e a participação em programas de reabilitação são necessários”, destaca.
 
Promotor critica projeto
 
O promotor de Justiça, José Carlos Blat, conhecido pela atuação no combate à pedofilia, recomenda cautela na infiltração policial prevista no projeto de lei aprovado recentemente pelo Senado. A iniciativa elaborada pela CPI da Pedofilia altera o Estatuto da Criança e do Adolescente para prevenir e reprimir o Internet grooming, processo pelo qual o pedófilo, protegido pelo anonimato, seleciona e aborda, pela rede, as vítimas, e as prepara para aceitarem abusos.
 
“A minha preocupação com o novo modelo para investigação é que o policial em momento algum poderá instigar o pedófilo a realizar condutas criminosas”, alerta. “No caso de infiltração de agentes policiais, o trabalho deverá ser feito com muita cautela e a partir da conduta do pedófilo contra a vítima real e, aí sim, esta última ser substituída pelo policial para receber as mensagens”, sustenta.
 
Segundo Blat, a legislação existente é suficiente para coibir a pedofilia. O problema, diz, é que os artigos 213 e 217 do Código Penal aglutinaram no mesmo crime à prática de atentado violento ao pudor e à prática de estupro. “Um artigo acaba beneficiando o acusado, que responderá como se fosse um só crime”, diz. O promotor atuou no caso do médico hebiatra Eugênio Chipckevicht, que abusava de adolescentes no consultório de alto padrão, em São Paulo. O médico atendia crianças e adolescentes e pedia que os pais aguardassem numa sala de estar enquanto aplicava injeções de pré-anestésicos para abusar dos menores. Tudo, segundo Blat, foi registrado pelo médico em vídeo. “O que mais me choca é que os autores estão em todas as camadas sociais e  são imperceptíveis”, diz.
 
Segundo a Campanha Nacional de Combate à Pedofilia na Internet, de cada cinco crianças que navegam na rede de computadores, uma recebe proposta de pedófilo. Em média, a cada 33 crianças, uma já se comunicou pelo telefone,  com agressor. Em 10 anos de campanha, o site da campanha – www.todoscontraapedofilia.com.br - recebeu mais de 150 mil denúncias. O cidadão pode utilizar o disque 100 para denúncias ou informações sobre abusos ou exploração sexual. A ligação é gratuita e sigilosa. 

segunda-feira, 13 de junho de 2011

PETI dar início a programação do dia 12 de junho


PETI inicia a programação do dia 12 de junho dia mundial contra o trabalho infantil veja a programação:
Atividade de grupo no PETI
Palestra na escola João Fernandes de Lima
Palestra na escola Eunice Alves dos Santos
Cine PETI para comunidade, filme relacionado ao trabalho infantil
Apresentação da peça infância roubada nas escolas do município  
É o Centro de Referência de Assistência Social, também conhecido como Casa das Famílias. É a “porta de entrada” dos usuários na rede de proteção social básica do SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, o SUAS. É uma unidade pública estatal responsável pela oferta de serviços de proteção social básica de assistência social às famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade social. O CRAS deve ser instalado próximo do local de maior concentração de famílias em situação de vulnerabilidade social. Seus programas, projetos, serviços e benefícios devem se destinar à população em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação e/ou fragilização de vínculos afetivos ( relacionais e de pertencimento social: discriminações etárias, étnicas, de gênero ou por deficiência, dentre outras ).

 O que é oferecido no CRAS?
- apoio às famílias e indivíduos na garantia dos seus direitos de cidadania, com ênfase no direito à convivência familiar e comunitária;
- serviços continuados de acompanhamento social às famílias ou seus representantes;
- visita e entrevista às famílias que estejam em situações de risco e quase-risco;
- acolhida para recepção, escuta, orientação, referência e encaminhamentos.
- palestras voltadas à comunidade ou à família, seus membros e indivíduos
- oficina de convivência e de trabalho socioeducativo para famílias, seus membros e indivíduos, ações de capacitação e de inserção produtiva
- campanhas socioeducativas, reuniões e ações comunitárias, articulação e fortalecimento de grupos sociais locais
- atividade lúdica nos domicílios com famílias em que haja criança com deficiência
- produção de material para capacitação e inserção produtiva para oficinas lúdicas e para campanhas socioeducativas


sábado, 11 de junho de 2011

Vídeo da semana marca registrada

OIT: 115 milhões de crianças fazem trabalhos perigosos




CRIANÇA EXPLORADA

7% do total de crianças e adolescentes no mundo desenvolvem trabalhos perigosos. O número representa quase a metade de todos os trabalhadores infantis. Para a OIT, o Brasil serve como "modelo" de combate a esse tipo de trabalho.115 milhões de crianças realizam algum tipo de trabalho perigoso. O dado é da Organização Internacional do Trabalho (OIT), e consta em um relatório divulgado nesta sexta-feira (10) sobre o tema. O número representa 7% do total de crianças e adolescentes, e chega a quase a metade dos trabalhadores infantis (215 milhões). 

Para a OIT, é considerado trabalho perigoso qualquer tipo de atividade que possa ser prejudicial à saúde e à integridade física e psicológica da criança. Segundo o relatório, embora o número total de crianças entre 5 e 17 anos em trabalhos perigosos tenha caído entre 2004 e 2008, houve aumento de 20% na quantidade de crianças entre 15 e 17 anos nessas atividades, passando de 52 milhões para 62 milhões. 

A Ásia e a África são os continentes responsáveis pela maior parte dos trabalhadores infantis nessas condições. Embora o maior número esteja no continente asiático e no Pacífico - 48,1 milhões de crianças -, é na África Subsaariana que se concentra o maior número proporcional de crianças em trabalhos perigosos - 38,7 milhões para uma população de 257 milhões. 

Na América Latina são 9,43 milhões de crianças em trabalhos perigosos, e o restante do total, 18,9 milhões, se distribui pelo resto do mundo - Europa, América do Norte e Oceania, por exemplo. 

No comparativo do sexo, a maioria dos menores que estão em atividades de risco são meninos e a situação deles praticamente não melhorou no período do estudo. Em 2004 eram 74,414 milhões nesta situação, ou 9,3% de todas as crianças no mundo. Em 2008, o número ficou em 74,019 milhões (9%). Já o quadro para os menores do sexo feminino apresentou significativa melhora: de 53,966 milhões (7,1%) para 41,296 milhões (5,4%), redução de 23,5%. 

       O setor em que mais crianças trabalham em situação perigosa é o da agricultura - são 59% dos trabalhadores infantis. O restante está dividido entre o setor de serviços (30%) e em outras atividades (11%). O relatório diz ainda que pelos menos um terço das crianças faz trabalhos domésticos e não recebe nenhuma remuneração para isso. 

Pela falta de experiência, o relatório aponta também que os jovens estão mais suscetíveis a acidentes de trabalho. O documento, que cita a Agência Europeia para a Seguridade e Saúde no Trabalho chegou à conclusão de que os jovens têm 50% mais chances de sofrer alguma lesão do que os adultos. 

FONTE G1, REVISTA ÉPOCA

quinta-feira, 9 de junho de 2011

O vídeo da semana

O PETI executa ações ambientais com as crianças e adolescentes no Distrito de Olho D’água

Durante a semana do meio ambiente o Programa PETI realizou no Distrito de Olho D’água campanha de conscientização e coleta seletiva nas ruas, dentro da programação as crianças e adolescentes tiveram oportunidade de participar de palestras sobre o meio ambiente numa sala climatizada ao tema, alem de brincadeira do amigo arvore e passeios ecológicos.